Bibliotecas Comunitárias contra o analfabetismo funcional
A liberdade, a prosperidade e o desenvolvimento da sociedade e dos indivíduos são valores humanos fundamentais e só podem ser alcançados quando todos os cidadãos estiverem informados para exercerem seus direitos democráticos e para desempenhar em um papel ativo na sociedade. (manifesto da UNESCO).
por Kátia Ferraz
Uma biblioteca pública está destinada a atender à comunidade em geral, e seu acervo deve ser composto por uma grande variedade de assuntos. Na maioria das vezes, sua gestão é administrada por integrantes da própria comunidade. Criar uma biblioteca comunitária é uma possibilidade de valorização da comunidade local, na medida em que os conhecimentos podem ser levados a um número maior de pessoas. Essa iniciativa mostra o alto nível de organização, amadurecimento e cidadania da comunidade local, já que assim as pessoas se tornam responsáveis pelo processo de= crescimento cultural coletivo e individual.
A biblioteca deve ser um lugar onde o povo possa se encontrar, trocar ideias, discutir problemas, saciar curiosidades e obter informações essenciais para a cidadania. Na chamada sociedade da informação, ainda existem pessoas desinformadas, diante da privação do direito de participação. A existência de bibliotecas comunitárias, que atendam às necessidades de informação, pode minimizar a exclusão social, em regiões caracterizadas pela privação de educação, informações, lazer e vários fatores considerados essenciais para a qualidade de vida.
A implantação deste espaço visa minimizar as diferenças culturais, raciais, econômicas e educacionais. Para isso elas deverão ser munidas de acervo bibliográfico e documental, considerando os costumes da cultura em que ela está inserida, possibilitando ao seu usuário, o livre e gratuito acesso à informação. Nos países avançados, as bibliotecas públicas são centros de informação da comunidade – que trabalham ativamente para atrair seu público.
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