Entre gente, entre googlers, entre ritos, entre-net

Tudo também nos remete na contação de histórias de Sr Laércio, a Italo Calvino e sua obra “Cidades Invisíveis” e para nós que alimentamos também ambientes virtuais e vemos a partir de nossas análises científicas, empíricas ou de sentir “antropoético”, também tantas outras cidades dentro da mesma cidade, o que nos faz reconhecer a realidade de nossas visões, daquilo que temíamos não ser visível.
E nos movimentos pelo espectro virtual semeamos modos, maneiras, quiça metodologias para inserir até mesmo numa rede estabelecida a partir de bens informacionais de caráter mercadológico, conteúdos para que a conexão entre o local e global sejam transformadoras, a apresentar a história como uma obra de arte - parafraseando Nietzsche.
Do alfarrábio à capela, que também nos remeteu aos Andes, o caminho dos Incas, às ostras encontradas, aos tamoios, aos guaianases, os jesuítas, a passarela de madeira para o Lapenna, a balançar, porém mantendo uma conexão “de escada”, mesmo que não tão segura, permita-me a aliteração num trocadilho, entre a Praça do Forró com as travessas, vielas, passagens e um Galpão, irradiador de vozes, versos, arte, costumes, culturalidadade, a receber e acolher o googlers, jovens de São Miguel Paulista, mulheres e crianças de um Jardim Lapenna, para compartilhar conhecimento de como se conectar a esse ambiente que se tornou o maior patrimônio da humanidade, a internet, numa ação educativa democrática. E em meio a tudo isso, uma mulher do Lapenna se emociona e chora ao enviar um e-mail.
Resta-nos agora, uma vez conectados, qualificar a navegação e nesse processo a educação tem papel preponderante.
José Luiz Adeve (Cometa)
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