quinta-feira, 12 de agosto de 2010

12/08/2010 - 12h00
Cursos técnicos e tecnológicos surgem como opção para solucionar "apagão de mão-de-obra"
Fonte: UOL

Elisa Estronioli
Em São Paulo

Na ponta da língua dos candidatos às eleições desse ano, os cursos técnicos e tecnológicos estão em expansão no país. Há um aumento dos cursos, mas a demanda por trabalhadores com essa formação continua muito grande: é o apagão da mão-de-obra. Por isso faz sentido o discurso dos candidatos e as próprias ações. "Não é algo de momento, tem um fôlego muito grande", afirma Celso do Prado Ferraz de Carvalho, professor da universidade Nove de Julho e especialista em educação e trabalho.

Uma pesquisa do economista Marcelo Neri, na Fundação Getúlio Vargas, ilustra a expansão com números: em março de 2004, 12,56% da população em idade ativa das seis principais metrópoles haviam concluído os cursos profissionalizantes; em março de 2010, esse número era de 22,05% - um crescimento de 75,6%.


De acordo com o estudo, publicado no primeiro semestre deste ano, 29 milhões de pessoas frequentam cursos de educação profissional, o que representa 19,72% da população com mais de 10 anos de idade do Brasil. Desse total, 16,07 % (23,5 milhões de pessoas) frequentaram cursos de qualificação profissional, 3,54% (5,1 milhões) fizeram ensino médio técnico e 0,11% (160 mil) tiveram formação tecnológica.

Luiz Augusto Caldas, Diretor de políticas da educação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, acredita que os cursos profissionais são opções para quem necessita o quanto antes de uma alternativa de renda: o superior tecnológico, devido à sua menor duração, de dois a três anos, enquanto um bacharelado leva até cinco anos - mas principalmente o técnico, que pode ser cursado junto com o ensino médio. Segundo Caldas, é no ensino técnico que estão as pessoas com maior necessidade de inserção rápida e qualificada no mercado.

De acordo com o estudo de Neri, os salários aumentam significativamente após a conclusão de cursos de educação profissional: chega a ser 27% maior com a formação de tecnólogo (curso superior de três anos) e a 17% com o ensino médio profissionalizante.

O setor com maior proporção de funcionários com formação profissionalizante é o automobilístico (45,71%), seguido pelo de finanças (38,17%) e de petróleo e gás (37,34%).

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