Necessidade de aprender
Precisamos de vocês, mestres
O desenvolvimento de atividades para que as pessoas do território onde atuamos, revelassem, numa ação lingüística espontânea, vernáculos, os quais antes da ação de captar não foram definidos conceitualmente como objeto de estudo e, o que fora definido, foi a captação de histórias de vida com recorte “memórias da escola”, ou outros temas, para que o falante esquecesse a existência de um microfone, tais como fatos da infância, localidade onde nasceu, fez com que aprimorássemos nossas ações de estímulo à comunicação e expressão de pessoas de uma localidade na cidade de São Paulo, considerando a partir de uma coleta considerável em nosso blog de narrativas, a identidade social do emissor ou falante e o contexto social.
Ao ler essas histórias, não como especialistas, mas como aprendizes que somos, pois passamos a dialogar com o letramento, em função das ações educomunicativas que participamos, percebemos a importância de pesquisar a lingüística e encontramos, apoiados em nossas provocações mnemônicas – lítero – audiovisuais o julgamento social distinto que esses falantes fazem do próprio comportamento lingüístico e dos outros, as atitudes reveladas em suas narrativas orais, sendo que agora falta uma análise científica e, para tanto, precisamos da colaboração de estudiosos e especialistas do conhecimento lingüístico.
Desde as atividades nas escolas no Projeto Rede Jovem Comunica, com a participação de educadores de língua portuguesa, educandos, como também em nossas ações na comunidade onde atuamos como “arte – educomunicadores” nos encontros e oficinas de estímulo à comunicação e expressão, em que o dialogo entre língua e sociedade se relacionam, percebemos que a verbalização em narrativas de recapitular as experiências passadas interseccionam a sequência de proposições e situações que ocorreram.
Foi então que encontramos alguns caminhos e, essas vias, com certeza fortalecem nossas ações, as quais precocemente, reconhecemos, passamos a chamar de “letramento”. Avistamos num desses dias de pesquisa na internet Maria Cecília Magalhães Mollica, doutora em lingüística e, antes disso, uma estudiosa de letramento Magda Soares, esta última uma leitura indicada pelo Núcleo de Gestão do Conhecimento da Fundação Tide Setubal um mestre parceiro, para que possamos aprimorar as atividades / ações aqui em São Miguel Paulista, dialogando com a historicidade local e o constante movimento de transformação da língua e da sociedade, verificado na fala dos falantes que visitamos periodicamente, crianças, jovens e adultos.
Assim, além de mais uma vez convidar vocês que nos acompanham a visitar as narrativas publicadas em nosso Ponto de Histórias, como também, se possível, que nos enviem, histórias, narrativas de pessoas de São Miguel Paulista, para que além de difundirmos símbolos e signos de culturalidade viva e em movimento, possamos ampliar nosso universo cultural, bem como ressaltamos que o espaço está aberto para a publicação de comentários, artigos, textos de opinião sobre letramento e toda a tranversalidade advinda dessa área do conhecimento. Ou seja que esse espaço dialogue e contribua para que as pessoas expressem com clareza e desenvoltura sua visão do mundo, e que essa prática propicie ampliar sua capacidade de comunicação, além de gerar uma dinâmica de constante aprendizado deste e de outros núcleos que se dedicam à captação, produção e difusão de toda essa comunicação e expressão da nossa língua portuguesa.
NCC - SmnoAr
sábado, 23 de julho de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Postar um comentário