terça-feira, 25 de setembro de 2012


Reflexão de educadores e um grupo de jovens a partir da cidade
(Roda de conversa com jovens do Projeto Intermidia Cidadã sobre  texto de Rose Marie Muraro e anomalias da cidade geram crônica de criação e desejo coletivos)

Doente a cidade revela seus sintomas provocados por infecções alimentadas pela anomalia de gestões comprometidas com micro - organismos ímprobos, além de prioridades administrativas equivocadas desenvolvidas para atender os interesses de grupos alimentadores das multi – milionárias campanhas numa lógica embasada na troca de favores.
A cidade arde de febre. Os barracos queimam e revelam nossa falta de urbanidade. No trem que abruptamente para, nossos destinos dão conta que somos conduzidos por sufrágios equivocados, nos quais monstros de um passado simulacro assumem a dianteira em detrimento da falta de mobilização efetiva e de vontade política de cada um de nós, que nesse momento também passamos a fazer parte do absurdo, pois quebramos as plataformas dos trens e não construímos plataformas para renovação do pensamento e tudo que diz respeito à construção de um novo léxico social. Helicópteros sobrevoam nossas cabeças, as árvores e demais seres animados e inanimados nos observam.
Sim, aos poucos percebemos que também compomos a horda infecciosa citadina, pelo fato de não pensar e agir para uma mudança efetiva da natureza do estado, pelo nosso pedaço, localidade. Compramos, não produzimos o conhecimento, pois “desenvolvimento é um fenômeno dependente de uma trajetória e historicamente evolutivo que se inicia sempre em um lugar ou em vários, mas não em todos”.
Talvez anticorpos para a prática perniciosa que assistimos na cidade, mais evidente nesses tempos de escrutínio, seja a construção de uma rede de participação, a partir do processo em que o cidadão deixa de ser apenas contribuinte e passa a tomar iniciativas capazes de mudar a sua própria história e também a do entorno, e para tanto é necessário uma educação ecossistêmica.
Mas além de algumas ações relevantes anti – quiasmas, aqui, ali e acolá, a cidade precisa extirpar o tumor de sua cultura de governo e, diante das demandas da contemporaneidade, devemos, humanos cidadãos, iniciar um caminho para mudança da natureza do estado que consiste:  
. Um estado transparente
. Mudança na cultura governamental
. Uma educação para mudança de paradigma econômico
. Estudar biopolticamente as localidades
. Fazer valer a democracia participativa também por meio da dromocracia
. A necessidade do dinheiro não gerar juros, mas sim, prosperidade, a todos envolvidos nos processos diretos e indiretos das economias local e global
. Convocar vontades para criar e /ou transformar políticas públicas
. Ouvir as pessoas e estimular a participação
. Que a comunicação exerça o papel fundamental para transformar conhecimento e informação em ativo intangível livremente acessado por todos nós

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