segunda-feira, 25 de outubro de 2010

MOVIMENTO QUE NÃO PÁRA


PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA PARA DESENVOLVIMENTO LOCAL



UNIDADE DE SAÚDE NO LAPENNA





Dia 8 de outubro, representantes da Coordenadoria Municipal de Saúde se reuniram com integrantes do Movimento do Povo do Jardim Lapenna, União de Vila Nova, Vila Nair, Sítio Mirim e Adjacências para discutir a proposta de adequação de uma Unidade de Saúde no Jardim Lapenna.


O encontro aconteceu pela manhã, no Galpão de Cultura e Cidadania, e contou com a presença de Sônia Antonini - Coordenadora Regional de Saúde Leste da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, Maria Cecília Rodrigues Nazáro – Coordenadora Administrativa da APS Santa Marcelina, Osnir Silva Silveira Junior e Virgílio Alves de Oliveira Engenheiros Civis, Bianca Cristina Ferreira Santos Arquiteta do Departamento de Engenharia da APS Santa Marcelina, Padre Ticão, representantes do Programa Ação Família Jardim São Vicente e mais de 35 moradores, que conheceram a planta do projeto do equipamento e estudaram as condições de acessibilidade do terreno proposto.


De acordo com o projeto, a Unidade de Saúde será implementada no atual prédio da Sociedade Amigos do Jardim Lapenna e atenderá uma demanda de 10 mil pessoas. Um estudo foi realizado no espaço, onde se localiza a Sociedade Amigos do Jardim Lapenna, e a duração das obras está prevista para 3 a 4 meses, a partir da aprovação da Secretaria Municipal da Saúde.


Após a reunião, representantes da Coordenadoria de Saúde, Santa Marcelina, e Engenheiros da Prefeitura, participaram de uma roda de conversa com a equipe do Jornal a Voz do Lapenna, que você confere neste blog:



Sônia Antonini - Coordenadora Regional de Saúde Leste da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.



Voz do Lapenna: A ansiedade das pessoas da comunidade por uma Unidade de Saúde, já foi tema das nossas intervenções de rádio e TV de Rua. Qual é a proposta para agilizar a implantação do posto de saúde aqui no território?



Sônia Antonini: A proposta é aprovarmos uma planta para uma Unidade de Saúde, sem grandes adequações a serem feitas, para que isso agilize de fato a implantação da Unidade.



Maria Cecília Rodrigues Nazáro – Coordenadora Administrativa da APS Santa Marcelina que é parceira da Secretaria de Saúde



Voz do Lapenna: O espaço escolhido atende a essa perspectiva de implantação?



Maria Cecília Rodrigues Nazáro: Então, é importante o que você está colocando, porque na verdade nós não escolhemos, partiu da disponibilidade da Sociedade Amigos do Jardim Lapenna, representada pelo Sr. José Nário, que é aqui da comunidade, em oferecer um espaço onde hoje funciona a Sociedade, e isso foi o grande salto para agilizar a implantação desse serviço de saúde para atender a população.



Voz do Lapenna: E agora qual o caminho a ser seguido?



Maria Cecília Rodrigues Nazáro: Como definimos nessa reunião de hoje, nós traremos uma segunda planta, uma segunda sugestão, para que como a Doutora Sônia colocou, agilize essa implantação da Unidade de Saúde. Com a planta aprovada pela comunidade e pelo grupo, o próximo passo é apresentar à Secretaria de Saúde e aguardar aprovação e liberação desta planta, assim como o repasse financeiro.



Engenheiro Civil - Osnir Silva Silveira Junior



Voz do Lapenna: Qual a sua função dentro desse processo?



Osnir Silva: Apresentar o projeto, dentro da necessidade da comunidade. A Secretaria Municipal de Saúde aprovando, partiremos para o orçamento e adequação da construção em si. Importante ressaltar que o projeto sempre atende às normas de vigilância sanitária e normas diárias de atendimento.



Voz do lapenna: Questão arquitetônica também existe uma norma pra isso?



Osnir Silva: Não, na parte arquitetônica não, é basicamente seguir o código sanitário, e a adequação da área mínima para funcionamento.



Virgílio Alves de Oliveira Engenheiro Civil



Voz do Lapenna: Na reunião falou-se da questão do parquinho que já existe e na proposta em mantê-lo. Como será desenvolvido isso?



Virgílio Alves: A intenção do grupo, tanto Coordenadoria, como Supervisão é manter o espaço voltado às crianças para adequar o atendimento à saúde com o a questão do atendimento à criança.



Maria Cecília Rodrigues Nazáro – Coordenadora Administrativa da APS Santa Marcelina que é parceira da Secretaria de Saúde



Voz do Lapenna: O Santa Marcelina entra nessa história da Unidade de Saúde como?



Maria Cecília Rodrigues Nazáro: O Santa Marcelina é parceiro da Secretaria de Saúde. Ele recebe o repasse financeiro, realiza todo o pagamento dos custeios e da manutenção da adequação e a Secretaria de Saúde faz o gerenciamento do projeto, com o acompanhamento da supervisão técnica da Coordenadoria de Saúde e assim como atenção básica da Secretaria de Saúde.




Sônia Antonini - Coordenadora Regional de Saúde Leste da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.



Sônia Antonini: Eu gostaria de fazer uma observação. A gestão do projeto é diretriz da Secretaria Municipal de Saúde. São as mesmas diretrizes de todos os programas, indicadores que têm que ser atingidos alinhados às políticas públicas voltadas à saúde.


E uma outra questão que eu não poderia deixar de estar colocando aqui hoje, ao jornal “A Voz do Lapenna” é que a gente tem que agradecer muito é claro, à população, à Secretaria Municipal de Saúde, na figura da Dra. Regiane que na primeira semana de julho, conhecendo o local, deu o start para que nós começássemos a organização da implantação dessa unidade, em função do oferecimento do espaço pela Sociedade Amigos do Jardim Lapenna. Ela analisou e viu a oportunidade de nós fazermos essa adequação da Unidade de Saúde



Voz do Lapenna: Sua avaliação como cidadã do movimento e da conquista da comunidade junto com o Poder Público.



Sônia Antonini: Isso é positivo, nós não fazemos nenhuma ação sem a participação popular, a participação social é parte integrante disso. Temos os conselhos gestores, sempre ouvimos a população e trabalhador, então é 50% população, 25% trabalhador e 25% gestor.



Voz do Lapenna: O padre Ticão indagou se é possível nos critérios de contratação dos Agentes Comunitários priorizar as pessoas da localidade?



Sônia Antonini: O Agente Comunitário ele é da área, ele tem que ser da localidade. Tem que ser da micro – área, estar na área de abrangência do atendimento é um critério de contratação. Já as outras funções as pessoas da localidade concorrem em pé de igualdade com as de outros lugares, a seleção é feita por concurso.



Voz do Lapenna: Existem arranjos locais aqui no território, por exemplo, as pessoas criam creches informais aqui. Existe a intenção de orientar, capacitar as pessoas para esse tipo de serviço?



Sônia Antonini: Claro, nós sempre vamos ao encontro das necessidades da população. Nesse momento, se for identificada essa necessidade, nós temos parcerias, inter-secretariais. Por exemplo, poderia vir a educação, suporte, para qualificar essas ações nascidas nos arranjos locais.


Equipe NCC

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