Com trechos do poema Meditação sobre o rio Tietê, música, roda de conversa sobre a cidade e suas políticas públicas, além de estímulos e provocações para unir pontos e gentes de cantos diferentes da cidade, em nome de um ideal de se viver melhor, na última sexta-feira, 18 de fevereiro, aconteceu no Galpão de Cultura e Cidadania o encontro denominado “Tietê, onde me levas?”, uma forma diferente de se discutir questões sobre as enchentes. O encontro foi uma parceria entre o NCC e o Centro Social Marista, que trouxe como convidados alunos e educadores do colégio Arquidiocesano, da zona Sul de São Paulo.
Cerca de 50 pessoas participaram da oficina, entre eles jovens da OCA (Organismo de Comunicação e Arte), moradores do Jardim Lapenna, União de Vila Nair e Jardim Pantanal , integrantes e coordenadores dos núcleos Mundo Jovem e CPDOC da Fundação Tide Setubal, integrantes do projeto Futebol e Cidadania e do Espaço Jovem, educadores da ONG GEAS e professores de escolas públicas da região. Os moradores contaram suas histórias vividas nas enchentes, e os jovens do colégio Arquidiocesano, por exemplo, traziam relatos do que viram na mídia ou que alguém contou. Foram discutidas possíveis soluções, assim como intervenções comunicacionais para chamar a atenção do poder público e também conscientizar as pessoas.
Crianças, jovens e adultos ficaram durante três horas refletindo sobre essa realidade que mesmo não afetando as casas de todos que estavam presentes é um assunto que faz parte do cotidiano de uma cidade que não pára, mas que hoje parou para dar mais atenção a um problema de interesse coletivo.
O próximo encontro será dia 11 de março, no qual acontece o planejamento de uma expedição cartográfica às regiões que sofrem inundações constantemente e no dia 18 o grupo fotografa e filma essas regiões, o final dessa oficina resultará num vasto material sobre as enchentes e num documento que será enviado à Câmara Municipal.
Andrelissa Ruiz
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