domingo, 13 de abril de 2014
Enquanto isso no Quintal de Maria Marta
Um canção para folhear o amor
(Monteiro Lobato – Sousas – dezembro de 2007)
Respingos de uma garoa de
ontem,
hoje o sol revela à vida
os atos heróicos – amantes
de uma aura rara.
Cindir o sentido da vida,
assim se fez o romance
e toda narrativa se faz.
Amor folheado com ouro da
luz,
Ânimo amantes, um canto
seduz.
A textura das folhas
molhadas
parece com amor das folhas
– mágicas
a invadir nossas almas,
na leveza das nuvens de um
céu
o qual todos abraçam
com braços abertos à
bruma,
e nesse abrir de nuvens
abarcam abrigos
que abreviam
a nossa brevidade.
O choro umedece essa
terra,
valha-me Deus.
A alma composta
de sustenidos e bemóis,
são intervalos mágicos,
acordes perfeitos
de nossas intenções,
a luz da vida
e a luz humana.
Orvalho de uma noite de
choro
e de alegrias
incontidas,
senhoras e meus senhores,
num palco real e possível,
na vida, as melodias estão
acordadas.
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