Consegui rever o Sol e o sorriso das pessoas.
Dentro, lá dentro, um desejo de ter desejos. “Desenquebrantei” o espírito e a morada da inteligência foi vivificada. Prestei atenção no silêncio e ouvi a melodia da quietude. O vento da chuva que passara a acentuar as vívidas cores, revelou uma cidade até então invisível, na qual os citadinos projetavam-se como num teatro de sombras, por meio de gestos e expressões de corpo e alma para obter o alimento do apreço, para revitalizar as ideias e as atitudes de essencialidade comunitária, natureza comunitária, com a sutileza e a força da consciência sempre em relação com a capacidade de comunicação e, parafraseando Nietzsche, também penso diante de tudo isso “que a consciência não pertence propriamente à existência individual, mas sobretudo àquilo que ela (existência individual) tem de natureza comunitária”.
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