Escobar Franelas, educador do Programa Jovens Urbanos/IPEDESH, conta como foi o 2º encontro da Formação em Educomunicação "Habitar é Comunicar", realizada pelo NCC São Miguel no Ar em assessoria ao CENPEC.
A formação, desenvolvida em maio e junho deste ano, teve como objetivo contribuir para a utilização de estratégias de educomunicação pelos educadores das organizações sociais do PJU no desenvolvimento de ações educativas que estimulem o jovem a compreender a cidade como nova forma sensível de civilização.
Confira:
Nossa, mais um pouco e a gente não consegue sequer abastecer aqui, pois o bicho tá pegando no Programa Jovens Urbanos, 7a. edição, 2012.
Semana passada, mal terminaram nossas atividades com os educandos na
quinta e sexta já tinha formação. Eu, que estou aprimorando
conhecimentos em Educomunicação, dei um rasante logo cedo na sede da Fundação Tide Setúbal, no Itaim Bibi, reencontrei velhos "parças" de luta e sonho e, devidamente escorados na experiência da senhorita Andrelissa, fizemos uma exploração no entorno do prédio. A ideia? Descrever oralmente as sensações que a cidade grande nos propicia.
A partir da analogia com o corpo humano, cada um se definiu como um
órgão do corpo citadino e foi lá pra rua, ver qual seria sua "função"
na vida urbana. Sobraram apontamentos inteligentes, recheados de
argumentos sagazes. A Marina, por ex., sugeriu que "as hérnias são vários pontos da cidade".
Palmas pra ela, que identificou um problema físico facilmente
reconhecido por nós, e que pode ser notado também no trânsito e na
locomoção pela metrópole.
Também a Denise, que se identificava com a artéria da cidade, comentou que "na
avenida 9 de Julho, observo um fluxo enorme de veículos que se
locomovem. Acredito que a artéria tem uma importância fundamental".
Ainda exercitamos a criação de uma rádio-blogue com tecnologia farta e simples, conforme nos ensinou a Andrelissa.
João Paulo e Pedrinho simulando um programa de web-rádio, com direção da Andrelissa (foto EF)
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