terça-feira, 28 de janeiro de 2014
O ritmo da vida.
Para além do self
intelectual,
“Todos são condicionados por um
intelectualismo,
mais ou menos reconhecido, que impede de
levar
em conta o instinto social. Que não
permite aprender
o retorno à imanência, a este “aqui e
agora” estruturalmente
ligado à volta do sentimento trágico da
vida.”
Michel Maffesoli
Uma leve vertigem permanece
o que me impede de acelerar o passo na escada rolante,
os citadinos mais jovens aceleram ainda mais a percorrida,
o espaço urbano é preenchido pela necessidade, nessa manhã,
de ora acelerar, ora retardar, ora acelerar, ora retardar o
tempo.
O trem fecha suas portas e muitos dos que vinham de
Francisco Morato
não conseguiram embarcar nessa composição e aguardam o
próximo, o outro...
É janeiro, embarcado, recomeço, minhas idas e vindas, dias e
noites,
cansado da
vida, oscilo entre o canto, a voz e o silenciar angustiante
diante de minha
covardia e ignorância, feito um arcanjo arrependido
por tentar ser
ético, laboriando para o que aprendeu a reconhecer
ser um self
orgânico, para além do self intelectual, o que agrega inteligências, percepções,
intuições, relações afetivas e as potencialidades humanas.
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