Territórios Vivos
Bem - te - vis, pitiguaris, sabiás e cambacicas.
Jardim da Luz, estação, idas e vindas,
obras da arte humana, seres humanos,
histórias de vidas migrações,
na urbe concedida e consciente
porém esquecida de sua intenção anímica.
Vem o sol a cada dia na poiesis laborial,
techné do reajustamento da realidade surpreendida,
mostrar aos citadinos, ao iluminar os caminhos,
a trajetória de Piratiniga ao passar pelos trilhos do tempo,
nas ruas e páteos sobre os rios escondidos,
na espacialidade ora funcional,
ora em completa disfuncionalidade
de tantos territórios vivos,
porém invisíveis e doloridos,
numa territorialidade extra - perceptiva,
sem o olhar do público poder da coisa pública,
o que nos faz requerer do divino
proteção e sentido ao corpo e pensamento político.
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